*Por Joselita Pereira de Almeida Borges
Numa tarde fria e tranqüila, no silêncio do meu quarto, pus-me a meditar sobre a missão de ensinar e na atitude dos professores que tive desde a minha infância.
Identifiquei aqueles que deixaram marcas pela sua dedicação ao ensino e outros cuja conduta, passou despercebidos quase imperceptíveis. Outros foram frios, distantes, vazios, sem nenhum compromisso com a profissão. Alguns enrolavam o tempo todo e nada faziam muitas atividades eu sequer sabia, pra que servia.
Muitos chegavam estressados, atrapalhados, entravam na sala e logo começavam a gritar! Muitas vezes saiam da sala, quando voltavam o horário da aula já estava quase acabando... Vendo essas situações constrangedoras, sentia-me muito constrangida e aflita, sempre me perguntando:
Por que escolheram essa profissão? O que os faz agir assim?Aonde vai parar a nossa educação?
Em seguida vieram à minha lembrança os que faziam a diferença, Os que marcaram a minha vida!Nossa!Quantas aulas boas eu tive, essas aulas passavam tão rápido que eu nem percebia.
Tive e tenho muitos professores atuantes, competentes, dinâmicos, que me enxergam, sabem direcionar os conteúdos para a minha realidade e ver o mundo com um olhar crítico e reflexivo, gosta do que fazem! Aí está a diferença...
Quando fazemos o que gostamos fazemos com mais disposição e com “amor”.
Como é bom saber que temos grandes educadores em nosso país! Que nem tudo está perdido!
Quando nos dispomos a uma missão, precisamos saber que em todo trabalho existem obstáculos que precisam ser superados e vencidos.
Ensinar é uma missão que nunca foi e nem será fácil de exercer!
Se você sonha em ser “professor”, pense bem antes de tomar a decisão, Pois você tem duas opções:
*Joselita Pereira de Almeida Borges é graduando em Pedagogia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB e professora do Centro de Ed. Municipal L. M. Oliveira. Caatiba-Ba
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